O aneurisma cerebral é uma dilatação frágil na parede de um vaso sanguíneo do cérebro. Localizado frequentemente no Círculo de Willis, esse quadro é influenciado por fatores como hipertensão, tabagismo e predisposição genética, afetando especialmente adultos e mulheres, mas também podendo ocorrer em crianças.

Os sintomas variam: alguns aneurismas são assintomáticos, enquanto outros se manifestam com dores de cabeça, alterações visuais e problemas de equilíbrio. A ruptura provoca uma dor de cabeça súbita e intensa, podendo resultar em perda de consciência.

A detecção precoce é essencial, sendo realizada por exames de imagem que permitem monitoramento ou intervenção conforme o risco de ruptura.

O tratamento endovascular, realizado por um neurorradiologista intervencionista, inclui técnicas como:

Embolização com espirais metálicas: pequenas espirais metálicas são inseridas no aneurisma, bloqueando o fluxo sanguíneo e reduzindo o risco de hemorragia.

Embolização com balão e espirais: um balão temporário auxilia na colocação das espirais, garantindo mais precisão.

Embolização com stent e espirais: um stent permanente oferece suporte adicional para as espirais e facilita a cicatrização.

Embolização com stent diversor de fluxo: esse tipo de stent redireciona o fluxo sanguíneo, promovendo a redução e cicatrização do aneurisma.

A escolha da técnica é feita com base no tamanho, localização e condições clínicas do paciente, garantindo o tratamento mais seguro e eficaz para cada caso.