A embolização das artérias prostáticas (EAP) é uma alternativa minimamente invasiva para tratar sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB), que é o aumento não canceroso da próstata. Este procedimento tem se tornado uma opção popular para homens com sintomas urinários moderados a graves, especialmente quando os tratamentos convencionais não são eficazes ou apresentam efeitos colaterais indesejados, como a disfunção erétil e ejaculação retrógrada.

A EAP é particularmente vantajosa para aqueles que enfrentam problemas com medicamentos, como alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa-redutase, que podem causar efeitos colaterais intoleráveis. Também é indicada para pacientes de alto risco para cirurgia ou que preferem evitar procedimentos mais invasivos como a ressecção transuretral da próstata (RTU) ou a prostatectomia.

Durante o procedimento, um radiologista intervencionista usa técnicas de imagem para orientar um cateter fino até as artérias que irrigam a próstata, a partir de uma artéria na virilha ou no punho. Microesferas são então injetadas para bloquear o fluxo sanguíneo na próstata aumentada, resultando na redução do tamanho da glândula e alívio dos sintomas urinários.

A EAP é realizada com anestesia local e sedação leve. Este método oferece um tempo de recuperação mais rápido e menores riscos de complicações comparado à cirurgia tradicional.