A malformação arteriovenosa (MAV) é uma comunicação anormal entre uma artéria e uma veia, sem capilares intermediários, o que pode levar à ruptura e formação de fístulas. As MAVs se desenvolvem durante a formação do sistema nervoso, quando vasos sanguíneos se conectam diretamente.
Clinicamente, as MAVs podem ser assintomáticas ou causar sangramentos, podendo levar a dores de cabeça, convulsões e/ou outros déficits neurológicos.
O diagnóstico é feito por tomografia, ressonância magnética e angiografia cerebral. O tratamento varia se a MAV já sangrou, podendo incluir cirurgia, embolização e radiocirurgia, frequentemente em combinação para controlar sintomas e reduzir o risco de hemorragia.
O tratamento clínico também abrange a gestão de sintomas como convulsões com medicação. A embolização, realizada por neurorradiologistas, visa reduzir o fluxo sanguíneo na MAV e pode necessitar de múltiplas sessões.
Em pacientes sem hemorragia prévia, a decisão de tratamento é personalizada, considerando riscos e benefícios. O tratamento das MAVs é multidisciplinar, envolvendo especialistas para determinar a melhor abordagem.
A embolização é feita sob anestesia geral, com acesso arterial geralmente pela virilha, usando cateteres-guia para preencher a MAV e interromper o fluxo sanguíneo.
Após o procedimento, o paciente é acordado e permanece internado por alguns dias. Em algumas situações, várias sessões de embolização podem ser necessárias, e o paciente deve passar por avaliação pré-anestésica e ajustes de medicação antes da cirurgia.
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As informações contidas neste domínio possuem caráter informativo e educacional. Em caso de dúvidas, o profissional de saúde deverá ser sempre consultado.
Dr. André Didier Lyra
CRM 860.522/RJ